CAATINGA TEIMOSA
Oh! Céu Nordestino...
Tingido do mais puro azul celeste.
Manchado apenas pelas nuvens brancas cujo vento silencioso se transforma em monstros abstratos seguidos vôos sinuosos!
Até se dispersarem.
Oh! Céu nordestino...
Que pena que teu sol é assassino.
Sem piedade fere e mata, até desmata, a casa do Sagüi, e do uirapuru, e tuas nascentes?
Sem uma lâmina d’água o leito agoniza passivamente.
Onde era viveiro de traíra, agora o jumento espoja-se relinchando medonhamente.
É o inferno aos olhos do inocente catingueiro.
Oh! Céu nordestino...
Oh! Caatinga teimosa, esperando o salseiro...
Trovoadas, relâmpagos, tromba d’água...
Não, que a chuva caia mansamente ao chão,e se espalhe sobre o quipá.
Ou, alguns pingos d’água para alimentar a terra,cicatrizar suas rachaduras.
Oh! Catingueiro inocente...
Que olha para o céu do mais puro azul celeste sem nenhuma nuvem branca para brincar...
Porque o monstro agora é real.
Oh! Catingueiro inocente...
Que tira seu chapéu erguendo a cabeça para o céu em agradecimento a Deus!
Pois o sol nasceu para todos.
É, o povo nordestino foi privilegiado.
Cada um ganhou seu próprio sol.
É, mas não é tudo que o Catingueiro precisa.
O Catingueiro precisa de uma terra de lauto.
Que produz a manga, o milho, o cajá, a mandioca e o maracujá.
Oh! Céu nordestino...
Oh! Catingueiro teimoso.
Irismar Andrade Santiago
Direitos Reservados
Oh! Céu Nordestino...
Tingido do mais puro azul celeste.
Manchado apenas pelas nuvens brancas cujo vento silencioso se transforma em monstros abstratos seguidos vôos sinuosos!
Até se dispersarem.
Oh! Céu nordestino...
Que pena que teu sol é assassino.
Sem piedade fere e mata, até desmata, a casa do Sagüi, e do uirapuru, e tuas nascentes?
Sem uma lâmina d’água o leito agoniza passivamente.
Onde era viveiro de traíra, agora o jumento espoja-se relinchando medonhamente.
É o inferno aos olhos do inocente catingueiro.
Oh! Céu nordestino...
Oh! Caatinga teimosa, esperando o salseiro...
Trovoadas, relâmpagos, tromba d’água...
Não, que a chuva caia mansamente ao chão,e se espalhe sobre o quipá.
Ou, alguns pingos d’água para alimentar a terra,cicatrizar suas rachaduras.
Oh! Catingueiro inocente...
Que olha para o céu do mais puro azul celeste sem nenhuma nuvem branca para brincar...
Porque o monstro agora é real.
Oh! Catingueiro inocente...
Que tira seu chapéu erguendo a cabeça para o céu em agradecimento a Deus!
Pois o sol nasceu para todos.
É, o povo nordestino foi privilegiado.
Cada um ganhou seu próprio sol.
É, mas não é tudo que o Catingueiro precisa.
O Catingueiro precisa de uma terra de lauto.
Que produz a manga, o milho, o cajá, a mandioca e o maracujá.
Oh! Céu nordestino...
Oh! Catingueiro teimoso.
Irismar Andrade Santiago
Direitos Reservados
Caro poeta Irismar.
ResponderExcluirParabéns!
Caatinga Teimosa. Um dos mais lindos poemas que vi nesses ultimos tempos.
Uma visão real do povo nordestino.
Um abraço.
Amaury de Cravalho
RGN
Olá, meu querido amigo Irismar.
ResponderExcluirParabéns, seu Blog está uma perfeição.
Mas meu comentário nesta página, se origina ao belo poema, Caatinga Teimosa, um verdadeiro acontecimento nos sertoões nordestino, você o descreveu com perfeição.
Meu querido, desejo que a sua mais nova atitude se expanda, a cada dia.
Um beijo e um abraço de sua amiga
Vera de Jesus
Curitiba Paraná
q poesia linda
ResponderExcluirpode fazer outra para min?
eu preciso
Rita de casia riseiro bonfim
Muito bom!
ResponderExcluirparabes pela sua careira foi muito bom o que vc fez
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