Maldade Divina
17 de fev. de 2012
Maldade Divina
“Maldade Divina”
Na minha quietude, sinto meu coração em pedaços.
Acorrentado, desassossegado pela tua maldade.
Nas minhas noites de insônias sinto o teu perfume me enlouquecer.
E, em sôfregos soluços, sussurro silenciosamente teu nome.
Solitário entre brumas.
Vejo-te nua!
Despojada sem nenhum pudor.
Nua na mais pura cobiça, mostrando toda tua rebeldia de mulher.
E, na magia espontânea dos movimentos da tua nudez, sinto arrepios.
Arrepios ao ver teus cabelos esvoaçantes na direção dos ventos.
Como um animal indefeso ao relento, fêz-me teu cativo.
E, neste cativeiro, sinto-me amordaçado e preso às correntes da tua crueldade.
Pois, só os meus olhos exploram teu divino corpo.
Na minha fragilidade, apenas escuto o teu gargalhar ao martírio do meu karma.
Na minha mudez atordoante, sinto sangrando em mim as feridas da tua loucura.
E, refém de ti.
Sinto a dor e o prazer da tua maldade.
Ainda assim...
Amo-te!
Pois, tu és, uma maldade divina!
Irismar Andrade Santiago
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Olá Irismar!!
ResponderExcluirEncontrei o teu blog por acaso, nessas minhas "andanças" pela blogsfera , e confesso que adorei!
Seus poemas apaixonados são ótimos.
Voltarei mais vezes, pois estou te seguindo.
Beijinhos....
Olá Cara amiga Centelha Luminosa.
ExcluirObrigado pelo carinho e, pela gentileza.
Fico honrado e lisonjeado com tua presença.
Ah! Deixe o endereço do teu blog para que eu também te acompanhe.
Irismar.santiago@uol.com.br
Beijos.
Irismar
gostei do que li parabéns ótimos poemas
ResponderExcluirhttp://gargulasdark.blogspot.com.br