Maldade Divina

28 de nov. de 2009

"Meu Pecado Capital"




“Meu pecado Capital”

E, por ser soberbo.
Sorrateiramente,
esta solidão teimosa insiste em ficar.
Vasculhando minhas recordações...
Deixando um melancólico vazio em mim.
Para refugiar-me em algum lugar, caminhei...
Os caminhos que andei...
Eram estradas longas sem fronteiras nem fim.
Foram tantos...
Perseguindo o amor de quem me amou.
Sem levar bagagens rodei o mundo a espera de respostas aos meus lapsos...
E neles vivi desventuras selvagens.
Quando vem a lembrança de ti.
O recôndito de mim quer ficar ao teu lado desafiando o tempo.
Nos meus rastros,
não quero ver fantasmas desnudos.
Abstratos para calar minha saudade...
E, para enfrentá-las,
me transformei em fera para seguir sem medo os abismos que me esperam...
Por onde andei...
Encontrei agruras, obstáculos,
que sem temor, e, contra os limites que a soberbia me impõe...
Ultrapassei.
Agora!
O que eu faço?
Quero te amar...
Mas,
sem nenhum pecado capital.

Irismar Andrade Santiago
Direitos reservados

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