Maldade Divina

25 de jan. de 2012

Como te esquecer



Como te esquecer!?

E, te esquecer por quê?
Se eu gosto de sonhar contigo...
Se a lembrança de ti é bálsamo prá minh`alma.
Se teu perfume está impregnado no ar que eu respiro.
Esquecer-te por quê?
Se te sinto aqui, sutilmente perto de mim.
Se o som que escuto é tua voz melodiosa exclamando palavras de amor...
Esquecer-te por quê?
Se a cada notícia tua, meu coração transborda de alegria.
Se é o teu sorriso que eu vejo ao despertar-me.
Esquecer-te por quê?
Se não esqueço os teus beijos levando-me à loucura.
Esquecer-te por quê?
Se tua disciplina e prudência refreiam a minha impetuosidade.
Minha Princesa querida!
Nem por um segundo vou te esquecer, não se esquece um amor assim.
E, te esquecer por quê?
Se tu és o abrigo pra minh`alma!

Irismar Andrade Santiago
Direitos Reservados

2 de jan. de 2012

O Jangadeiro




O Jangadeiro

Jangadeiro!
Bravo jangadeiro.
Jangadeiro de alma revestida de coragem.
De olhar aguçado na maré boa de vento.
Ouvindo o murmúrio do mar.
Jangadeiro!
Bravo Jangadeiro.
Calção surrado, e no peito nu!
Só um pingente com a medalha da padroeira Iemanjá.
Jangadeiro!
Bravo Jangadeiro.
Traçando o caminho da ida...
Indo sempre ao mesmo lugar.
Sentindo o vento traiçoeiro soprando da terra pro mar.
Sem medo de morrer o bravo jangadeiro em busca do peixe enfrenta o mar.
Mesmo sabendo que pode não voltar.
O bravo Jangadeiro navega em alto mar.
Mas quando volta, o bravo jangadeiro é festejado.
Pois sua jangada vem abarrotada de pescado, presente de Iemanjá.
Jangadeiro!
Bravo homem do mar.

Irismar Andrade Santiago

Direitos Reservados