
Eternos
Não amor!
Não adormece!
Não agora.
Não me deixe só!
Nesta escuridão.
Tenho medo.
Medo de que acorde e não me enxergue como sou.
Medo que, na insensatez de tua imaginação, eu seja miragem.
Agnóstico de um mundo além...
Ama-me, como te amo agora.
Não diga nada...
Este sussurro eu conheço.
É a linguagem da paixão em busca da felicidade, do ápice do amor...
Não adormece amor!
Não agora.
É tolice do meu coração, pois ele é cúmplice desta infinita intolerância.
Quero te fazer feliz agora.
Amanhã!
O que importa?
O tempo não importa...
Diferente de sonhos...
Façamos desta noite, eterna...
Esqueçamos os tormentos.
E, quando de novo o sol aparecer, e o amanhã chegar!
Vou amar-te...
Somente a ti.
Como te amo agora.
E,
eternamente...
Irismar Andrade Santiago
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