Maldade Divina

25 de fev. de 2009

Solidão



Solidão!
Sem aviso me fere o peito.
São tantas!
Que minh`alma parece tatuada com sua dor.
Com paciência indelével aos meus sentimentos.
Ela voa embalada pelo vento no meio da tempestade incomensurável.
Tolerante...
Ou sofrido pela ingenuidade.
Meu coração aventureiro voa em busca da felicidade...
Relutante, a teimosia da solidão insiste em ficar.
Mas, de você.
Felicidade...
Jamais desistirei!
Hei de encontrá-la.
Felicidade!
Venha!
Faça-se presente.
Dê-me sua mão.
Quero fugir da solidão.
Afasta de mim, esse pesadelo que trespassa e me veste a alma.
Vem e preenche esse espaço vazio a espera da paixão...
Não deixa essa solidão doer tanto!
Venha embrenhar em minh`alma, tatuar meu coração.

Irismar Andrade Santiago
Direitos Reservados

9 de fev. de 2009

Meus Conflitos



Meus Conflitos

Bastou rever-te!
Para sentir novamente meu coração em descompasso.
E, um desejo irresistível de querer voltar.
Voltar para beijar esta boca, amar este corpo.
Arrancar esta dor de mim.
Esquecer as marcas do tempo...
Pois na negritude da solidão...
Ouço eco de vozes vindas do abismo.
Inócuas, mas indecifráveis, vazias...
Como um vendaval, este amor é um caminho sem volta.
Um sonho desfeito.
É como uma tempestade aurora boreal que, na velocidade luz.
Existe!
E, se manifesta no firmamento em total silêncio!
Mas só para enlouquecer os olhos em devaneios.
E, fazer o coração borbulhar em sangue pelas promessas.
Promessas de um sonho que não quero sonhar...
Porque sem permissão, a solidão vence em cada adeus...
Pura desilusão deste meu desejo!
Pois!
Pelos meus conflitos...
Nem mesmo seus lábios,
fui capaz de beijá-los.

Irismar Andrade Santiago
Direitos Reservados