Maldade Divina

22 de nov. de 2008

Ainda Te Amo


Ainda Te Amo

Amei...
Como te amei!

Amei a tua beleza e tua nobreza.
O teu sorriso...
O teu Sorrir.
A luz em teu riso, que sorriu o meu coração.

Amei...
Como te amei!

Amei-te, mais que a mim.
Porque já não sou dono o meu coração!
Pois, ele? Entreguei pra ti.

Amei...
Como te amei!

Amei-te, tanto que,
tua alma de menina fez dos meus dias de angústias, paraíso.
Até meus sonhos eu não sonhei, vivi!
Amei...
Como te amei!

E por ti!
Chorei em segredo, escondi meu pranto enquanto sofri.
Esse amor que minhas cicatrizes limpou.
Mas, Valeu a pena esse amor que vivi!

Amei...
Como te amei!
Hoje, chora triste o meu peito aflito.
Porque, é hora de ir embora, hora de partir!
Amei...
Ah! Como ainda te amo!

Não sei fingir pra mim mesmo que te esqueci.
Só queria mais uma vez, ver teu sorriso...
Antes do adeus!
Um beijo,
só um beijo mais que meus lábios querem te pedir.

Irismar Andrade Santiago
Direitos Reservados

13 de nov. de 2008

Pela Fé


PELA FÉ


Pela fé, Noé preparou a Arca da Salvação.
Pela fé, Moisés cruzou o Mar vermelho.
Pela fé caíram os muros de Jericó.
E pela fé, o cego filho de Jacó ganhou a visão.


Pela fé, Sansão venceu os Filisteus.
Pela fé, a oferenda de Abel agradou a Deus.
Pela fé, Sara foi concebida.
E pela fé, Enoque teve a graça de Deus.


Pela fé, Ló, da destruição de Sodoma e Gomorra, se livrou.
Pela fé, Raabe, a meretriz, a graça alcançou.
Pela fé, Jó foi recompensado por Deus.
E pela fé, Abraão em terras alheias peregrinou.


Pela fé, o ladrão ganhou a salvação.
Pela fé, Davi derrotou Golias.
Pela fé, Daniel venceu os leões.
E pela fé, Deus alimentou multidões.


Irismar Andrade Santiago
Direitos Reservados

6 de nov. de 2008

Delírios


Delírios

Num clarão vindo do universo...
Vi em delírios!
Um cometa caindo como raios cintilantes.
E,
como um arcanjo errante, envolto numa neblina sedutora.
Suas mãos de serafim lentamente rasgaram a bruma densa.
Deixando cair suavemente o véu que escondia tua nudez.
Fazendo brilhar a exuberância dos teus pomos túmidos.
Ah!
Quanta beleza escondida dentre flocos de nuvens densas.
Agora vejo o teu corpo desnudo e perfumado.
E,
esse teu sorriso sensual?
Essa beleza sem mácula.
Ah!
Esse teu olhar, que exerce influência e desconserto para minh`alma.
Causando febre ao meu corpo, me levando a sonhos divinos.
Fantasias e delírios, paixões que me levam a dédalos profundos.
Quero-te, como agora estás!
Inteiramente nua!
Mostrando-me mulher.
E.
Para o meu delírio.
Como uma luz fulgente, toda nua e, cheia de desejo...
Em êxtase, arfando de prazer numa sensual magia!
A procura dos meus lábios sussurrando baixinho, quase trêmula.
Ela diz:
Dispo-me de pudores, pois em teus braços, quero agora estar.

Irismar Andrade Santiago
Direitos Reservados

2 de nov. de 2008

Mulher


Mulher!
Quem te fez tão linda assim nos sonhos meus?
Mulher!
De corpo perfumado que, faz bater fora de compasso, o meu coração.
Mulher!
De minhas visões...
Mesmo antes de te conhecer, nem saber quem és tu, já me fez suspirar.
Mulher!
Palpitante, mesmo contra minha vontade, no movimento do meu pincel é teu rosto que sempre acabo desenhando.
Mulher!
De corpo ardente que envolve as minhas noites numa poesia sem fim.
Mulher!
Sensual, mesmo sem nunca ter pronunciado o teu nome!
Nas minhas poesias é ele que eu acabo cantando.
Mulher!
Insinuante, que tento esconder, disfarçar, mas não tem jeito.
Tua beleza radiante me fascina.
Mulher!
Amorosa, que me causa febre por teus lábios não poder beijá-los.
Mulher!
Amor, que só passeia comigo nas frias noites dos meus sonhos...
Mulher!
Que é você?
Mulher!
Mulher dos sonhos meus.

Irismar Andrade Santiago
Direitos Reservados