Maldade Divina

25 de ago. de 2009

Lembranças!




Lembranças!
Cicatrizes ainda abertas, que, sem nenhuma piedade,
o tempo insiste em não curar.
Lembranças!
Por ser prisioneiro de ti,
uma tristeza extrema, quase perversa,
apoderou-se de minh`alma carente.
Deixando meu coração maltrapilho.
Lembranças!
Que não fogem de mim,
deixando em meu peito a agonia da solidão.
Lembranças!
Por quê tens esse prazer de me ver sofrer?
Porque essa anomalia arraigada, sem compaixão?
Acorrentando meus sonhos ao passado,
Fazendo-me andar sem rumo?
Amordaçando-me, a um sonho possível.
Lembranças!
Não invadam este corpo meu assim!
Não me deixem tão inerte.
Fujam de mim sem Sentirem receio do abandono.
Lembranças!
Libertem-me, destas algemas que fazem de mim teu escravo.
Devolvam-me a liberdade!
Lembranças!
Não me façam refém de tuas loucuras.
Quero sentir o prazer de novamente sorrir.
De acreditar no amor que, está à mercê do destino,
e sem arroubo de ciúmes!
O coração deste poeta possa amar...
E versejar sem barreiras, a ele impostas.

Irismar Andrade Santiago
Direitos reservados

4 de ago. de 2009

Tua Imagem



Tua Imagem

Tua imagem é a sublimação que provoca em meu corpo
O desvario.
E sem dó rasga meu peito.
Querendo arrancar meu coração.
Tua imagem é uma alucinação que me persegue...
Fazendo meu coração saltitar...
Querendo devorar tuas formas.
E, sem disfarce, a tua imagem deslumbra-me.
Atiçando meus desejos contidos na forma com que eu te vejo.
Tua imagem basta para estremecer-me.
Sustentar minh`alma, meus delírios inexplicáveis.
Porque!
Tua imagem faz meus olhos brilharem encandeados.
Quando na confluência do amor...
Deparam com os teus.
Tua imagem faz transcender a quimera de um amor recente.
E, a paixão de um amor presente.

Irismar Andrade Santiago

Direitos Reservados